As leis trabalhistas mais flexibilizadas agora trouxeram a possibilidade de mais pessoas adotarem o regime PJ como modalidade de trabalho, dispensando, por exemplo, vínculos empregatícios.
Com maiores facilidades em como se tornar uma pessoa jurídica e poder empreender de maneira independente, essa nova relação de trabalho tem ajudado muita gente, principalmente desde o início da pandemia, quando os níveis de desemprego aumentaram consideravelmente.
Você sabe quais os passos a serem seguidos quando o assunto é como se tornar uma pessoa jurídica?
A equipe Quero Faturar preparou esse guia com as principais informações que você precisa saber sobre esse tema e tirar suas dúvidas sobre o assunto.
Acompanhe abaixo e boa leitura!
O termo PJ se refere à uma entidade formada por 1 ou mais pessoas, que podem ser Físicas ou Jurídicas.
Essa entidade é registrada sob um número de CNPJ, reconhecido pelo Estado e pela Receita Federal com direitos e obrigações específicos dentro da sua personalidade jurídica.
Temos como exemplos de PJ:
Mesmo que a entidade seja formada por pessoas físicas, a PJ responde separadamente por seus atos, não se confundindo com PFs que compõem determinada sociedade.
Para ser efetivamente enquadrado como PJ, o primeiro passo no processo de como se tornar uma pessoa jurídica é a abertura de uma empresa e o cadastro do CNPJ, o número único que irá identificá-la.
Isso pode ser feito em um cartório ou junta comercial, e é imprescindível para agir de acordo com a legislação vigente para pessoa jurídica.
Primeiro, é necessário saber qual dos tipos de CNPJ mais se encaixa no seu caso, logo no início do processo de abertura do Cadastro.
Listamos abaixo os principais:
Depois de escolhido o tipo de CNPJ e com o número de inscrição em mãos, basta apenas preencher o formulário da prefeitura do seu Estado e oficializar a sua inscrição municipal.
Assim, você abre um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica e pode atuar como PJ.
Claro que algumas questões burocráticas ficam envolvidas, e é interessante contar com a ajuda de um contador ou profissional especializado para ajudar nesse processo.
Entre as etapas envolvidas, podemos listar:
Considerando a melhor escolha quanto à modalidade de CNPJ escolhida (dentre as citadas acima), é importante considerar o faturamento anual da empresa antes de oficializar o cadastro.
Seguindo as diretrizes necessárias e estando de acordo com as exigências da Receita Federal, pessoas físicas podem, sem problemas, se tornarem pessoas jurídicas.
É preciso seguir o raciocínio de que todo MEI (microempreendedor individual) é pessoa jurídica – mas o contrário não se aplica.
Isso porque o MEI é uma categoria de CNPJ dentro da pessoa jurídica.
O MEI é destinado a pessoas que desempenham profissões que não sejam de cunho intelectual ou científico.
Além disso, como o próprio nome já diz, esses CNPJs devem atuar de forma independente: ou seja, a pessoa jurídica que é MEI não pode ter sócios.
É importante destacar, também, que para ser Microempreendedor Individual é necessário que o faturamento não ultrapasse o valor de R$81 mil por ano.
Aplicado às novas realidades de trabalho, o regime PJ traz vantagens que não são previstas na modalidade CLT, sendo muito atrativos para diversas relações de prestação de serviços.
Listamos abaixo alguns dos benefícios:
Como você pode ver, é essencial fazer uma análise para saber se essas vantagens realmente são aplicáveis ao seu modelo de trabalho, atestando se realmente vale a pena trocar o CLT pelo modelo de pessoa jurídica.
Alguns pontos são dignos de atenção quando se migra para o regime PJ, uma vez que ele funciona de maneira completamente diferente do CLT.
Atente-se para as seguintes considerações:
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Entender como funciona o processo de se tornar pessoa jurídica é o primeiro passo para um novo regime de trabalho que pode ser o ideal para o seu crescimento profissional.
Converse com outros PJs, pesquise para tirar dúvidas e analise se essa modalidade de serviço é a mais vantajosa para você, analisando os prós e os contras.
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